Para levar seu animal de estimação para um passeio, ou viagem, é importante seguir algumas orientações para garantir a segurança e o bem-estar do seu pet.
Levar o pet a parques e cachorródromos pode ser uma boa opção para o cachorro se divertir, gastar energia e interagir com outros animais.
No entanto, não são raros relatos de brigas, peludos machucados ou que acabaram doentes após o passeio. Para a diversão segura do pet, o tutor deve levar em consideração alguns cuidados ao procurar esses lugares, assim como creches.
Isso porque, para frequentar esses espaços, o animal precisa ser sociável e estar com a saúde e as vacinas em dia, sob risco de colocar outro animal em perigo.
"Lugares com alta circulação de pets merecem uma atenção especial dos tutores", afirma Italo Oliveira, médico-veterinário do Centro Veterinário Seres, do grupo Petz.
Além da questão comportamental, o animal pode sofrer com doenças que se espalham facilmente entre os pets, como parvovirose, cinomose, doenças respiratórias e aquelas transmitidas por carrapatos. Problemas de pele também podem ocorrer.
No entanto, outros pontos de atenção dos tutores devem ser a presença de insetos, de plantas tóxicas e a ingestão de objetos ou alimentos abandonados —e que podem estar estragados ou envenenados.
Veja o que dizem os veterinários sobre alguns tópicos:
INTERAÇÃO COM SEGURANÇA
Primeiro, vale lembrar o quão importante é avaliar o comportamento do seu pet e fazer uso de coleira e guia. A interação entre os pets deve acontecer de forma natural, e isso pode desencadear euforia, medo e até agressividade. É recomendado que o tutor esteja sempre atento aos sinais e que mantenha sob monitoração as possíveis mudanças de comportamento. Algumas cidades e estados obrigam por lei o uso de focinheiras para algumas raças específicas, como pit bull, pastor alemão, rottweiler e dobermann. E vale lembrar também que, além dessas raças, caso seu pet seja agressivo, deve primeiro passar por sessões de adestramento e até consulta com médico veterinário especialista em comportamento animal para que, só após o aval de um profissional, possa conviver com os demais pets sem risco.
CÃES DE GRANDE PORTE
Cães de grande porte, muitas vezes, são "mal interpretados", pois por serem grandes e desajeitados podem machucar os menores sem a intenção. Por exemplo, um cão de 4 kg, quando brinca com um de 40 kg, pode ser atingido por uma patada de forma não agressiva, mas que gerará dor e poderá desencadear agressividade, culminando em uma briga. Portanto, é recomendável que os cães de grande porte se socializem entre si. Se estiverem com outros animais menores devem ser supervisionados a todo momento, evitando brincadeiras mais intensas, desde que tenham comportamento dócil e o tutor esteja ao lado.
Aqui estão algumas dicas relevantes:
Avalie a sociabilidade e a saúde do animal: Antes de levar seu animal para passear em parques, cachorródromos ou creches, certifique-se de que ele seja sociável e esteja com as vacinas em dia. Isso é importante para evitar conflitos com outros animais e reduzir o risco de doenças transmitidas entre eles.
Interaja com segurança: Utilize coleira e guia ao passear com seu pet, especialmente em locais movimentados. Fique atento aos sinais de comportamento do animal e monitore possíveis mudanças. Em alguns lugares, é obrigatório o uso de focinheiras para determinadas raças, e animais agressivos devem passar por adestramento antes de conviver com outros pets.
Cães de grande porte: Cães de grande porte devem ser supervisionados ao interagir com animais menores, pois podem acidentalmente machucá-los. Certifique-se de que seu cão de grande porte seja dócil e esteja sob sua supervisão durante as brincadeiras.